Aos 41 anos, Marcos não conhecia os sintomas da tuberculose. A tosse insistente, fadiga, sudorese a noite, para ele, eram apenas sinais de uma gripe. Até que um dia, ao tossir, percebeu um pouco de sangue na saliva. Um susto. Ajudante de pedreiro, desempregado, deu início no IBIT a um tratamento multidisciplinar, gratuito, com reforço nutricional e acolhimento do serviço social. Os pacientes em tratamento recebem, toda semana, pão e leite de soja, produzidos pela Fundação.
Os pacientes com renda familiar inferior a um salário mínimo recebem ainda uma cesta básica. O professor José Silveira dedicou sua vida à pesquisa e ao combate à tuberculose – doença infecciosa que mata mais de 1,5 milhões de pessoas, por ano, no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Em 2018, o IBIT atingiu 90% de cura dos casos atendidos, índice superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde que é de 85%.
Arthur Dimitry tem sete anos – é paciente do Centro Pestalozzi de Reabilitação, especializado em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Manoel Guilherme tem seis anos – é paciente do Instituto Bahiano de Reabilitação. São crianças amáveis, cheias de energia.
Miraíldes, Valdécia, Léa e Osmarina são mulheres incríveis em tratamento no Núcleo de Câncer da Mulher, unidade que integra a Santa Casa – Hospital São Judas Tadeu, em Jequié, cidade do sudoeste baiano localizada a 360 quilômetros de Salvador.