“A tuberculose na Bahia é um flagelo de extraordinárias proporções e que está a exigir a mais urgente e enérgica das campanhas”. A declaração feita pelo médico José Silveira, em 1935, sinalizava a necessidade de intensificar o enfrentamento da doença que, naquela época, causava mais mortes do que todas as outras doenças transmissíveis juntas. Para se ter uma ideia da dimensão desse problema de saúde pública, de 1900 a 1948, 52.701 pessoas morreram de tuberculose em Salvador, de acordo com um estudo epidemiológico do sanitarista Fabio de Carvalho Nunes. Com dedicação e competência, José Silveira fundou na Bahia, em 21 de fevereiro de 1937, o Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose (IBIT).