Na última quinta-feira (12), a Comissão Julgadora do Prêmio Profª Maria Teresa Pacheco se reuniu, na sede da Fundação José Silveira (FJS), para o recebimento dos trabalhos científicos inscritos.  Em sua segunda edição,  a iniciativa da FJS contempla os os temas ligados à obstetrícia e medicina maternofetal, elaboradas por médicos, abrangendo os países da América do Sul.
O presidente do Conselho de Curadores da FJS, Dr. Geraldo Leite, comemorou o crescimento do Prêmio, que leva o nome de uma médica consagrada no Brasil. “A segunda edição está sendo marcada pela ampliação, pois agora o Prêmio passou a ter alcance internacional. Isso é muito importante para manter viva a memória de Maria Theresa Pacheco, que é um marco na história da medicina legal no país, a primeira legista mulher”.

A médica Maria do Socorro Gomes, coordenadora da Comissão Julgadora, explicou o que motivou o tema da premiação. “O Hospital Santo Amaro, unidade da Fundação José Silveira, tem um compromisso muito importante com Bahia no que diz respeito à maternidade. Por conta da instituição ser referência em obstetrícia no estado, decidimos utilizar a especialidade como temática”, elucidou a médica, que ainda revelou a formação da Profª. Maria Theresa Pacheco, que dá nome ao Prêmio. “Ela era obstetra e se intitulava parteira, apesar de todo reconhecimento no âmbito da medicina legal”.

Quem também faz parte da Comissão é o presidente da Associação Baiana de Medicina (ABM), Dr. Antonio Carlos Vieira Lopes, que falou sobre a relevância de promover premiações como essa. “A Fundação José Silveira está de parabéns por dar continuidade a esse Prêmio, que visa estimular a publicação de resultados de estudos experimentais na América Latina. Isso demonstra que a instituição está comprometida não só com a parte assistencial, mas com o fomento à pesquisa”.
A cerimônia de premiação será realizada no dia 18 de outubro, no auditório da FJS, como parte das comemorações do Dia do Médico.

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