Abstract: This study aimed to investigate the histopathological changes associated with SARSCoV- 2 infection in placentas. A case series of anatomopathological analysis was conducted on the placentas of pregnant women with SARS-CoV-2 who delivered between March and December 2020 at Santo Amaro Hospital (HSA) in Salvador, Brazil. Out of the 29 placentas examined, the median weight was 423.0 (IQR: 385.0–521.0) g. Among them, 58.3% (n = 14) had inadequate weight relative to the newborn’s weight. The histopathological findings revealed that 86.2% (n = 25) of the placentas had poorly defined lobes, and the fetal and maternal surface color was normal in 89.7% (n = 26) and 93.1% (n = 27), respectively. Additionally, 51.7% (n = 15) of the umbilical cords displayed hypercoiling. The most frequent microscopic finding was infarction, present in 35.3% (n = 6) of the cases, followed by 11.8% (n = 2) for each of chorioamnionitis, chronic villitis, focal perivillositis, and laminar necrosis. Analysis of the umbilical cords identified 23.5% (n = 4) cases of intervillous thrombosis, while amnion analysis showed 13.8% (n = 4) cases of squamous metaplasia. Extraplacental membrane examination revealed fibrin deposition in 93.1% (n = 27) of the cases, necrosis in 62.0% (n = 18), calcifications in 51.7% (n = 15), cysts in 37.9% (n = 11), neutrophilic exudate in 17.2% (n = 5), thrombosis in 13.7% (n = 4), and delayed placental maturation in 6.9% (n = 2). All analyzed placentas exhibited histopathological changes, primarily vascular and inflammatory, which indicate SARS-CoV-2 infection in term pregnancies. These alterations could be associated with impaired placental function, fetal growth restriction, preeclampsia, and prematurity. However, further prospective studies are required to validate the type, prevalence, and prognosis of each of these changes.

Keywords: SARS-CoV-2; placenta; pregnant; histopathology

Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar as alterações histopatológicas associadas à infecção por SARSCoV- 2 em placentas. Uma série de casos de análise anatomopatológica foi realizada em as placentas de mulheres grávidas com SARS-CoV-2 que deram à luz entre março e dezembro 2020 no Hospital Santo Amaro (HSA) em Salvador, Brasil. Das 29 placentas examinadas, o peso médio foi 423,0 (IQR: 385,0–521,0) g. Dentre elas, 58,3% (n = 14) apresentavam peso inadequado em relação ao peso do recém-nascido. Os achados histopatológicos revelaram que 86,2% (n = 25) das placentas tinham lobos mal definidos e a cor da superfície fetal e materna era normal em 89,7% (n = 26) e 93,1% (n = 27), respectivamente. Além disso, 51,7% (n = 15) dos cordões umbilicais exibiu hiperenrolamento. O achado microscópico mais frequente foi o infarto, presente em 35,3% (n = 6) dos casos, seguido de 11,8% (n = 2) para cada corioamnionite, vilite crônica, perivilosite focal e necrose laminar. A análise dos cordões umbilicais identificou 23,5% (n = 4) casos de trombose intervilosa, enquanto a análise do âmnio mostrou 13,8% (n = 4) casos de metaplasia escamosa. O exame da membrana extraplacentária revelou deposição de fibrina em 93,1% (n = 27) dos casos, necrose em 62,0% (n = 18), calcificações em 51,7% (n = 15), cistos em 37,9% (n = 11), exsudato neutrofílico em 17,2% (n = 5), trombose em 13,7% (n = 4) e atraso na maturação placentária em 6,9% (n = 2). Todas as placentas analisadas apresentaram alterações histopatológicas principalmente vasculares e inflamatórias que indicam infecção por SARS-CoV-2 em gestações a termo. Essas alterações podem estar associadas com função placentária prejudicada, restrição de crescimento fetal, pré-eclâmpsia e prematuridade. No entanto, mais estudos prospectivos são necessários para validar o tipo, prevalência e prognóstico de cada um dos estas alterações.
Palavras-chave: SARS-CoV-2; placenta; grávida; histopatologia

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