ABSTRACT Summary: We report an autochthonous case of mild unifocal chronic pulmonary paracoccidioidomycosis in a 48-year-old previously healthy woman with no history of possible environmental exposures in endemic rural areas, supposedly resulting from reactivation of a latent pulmonary focus secondary to the use of methotrexate for the control of Chikungunya arthropathy. Laboratory investigation ruled out other immunosuppression. Her only symptoms were a dry cough and chest pain. Diagnosis confirmed by needle lung biopsy. There were no abnormalities on physical examination nor evidence of central nervous system involvement. MRI of the total abdomen showed no involvement of other organs. Computed chest tomography showed a favorable evolution under the use of itraconazole (200 mg/day). Different tomographic presentations findings are highlighted when performed before and after treatment. Conclusions: PCM should be considered even in a woman without a history of consistent environmental exposure and in a non-endemic geographic area
Caso autóctone de paracoccidioidomicose pulmonar crônica, unifocal, com uso de metotrexato, em Salvador ‒ Brasil
Resumo: Relatamos um caso autóctone de paracoccidioidomicose pulmonar crônica, unifocal, leve, em uma mulher de 48 anos, previamente saudável, sem histórico de exposições ambientais em áreas rurais endêmicas. A infecção foi provavelmente resultante da reativação de um foco pulmonar latente, secundário ao uso de metotrexato para o controle da artrite por chikungunya. A investigação laboratorial descartou outras causas de imunossupressão. Seus únicos sintomas foram tosse seca e dor torácica. O diagnóstico foi confirmado por biópsia pulmonar por agulha. Não houve anormalidades no exame físico nem evidências de envolvimento do sistema nervoso central. A ressonância magnética do abdômen total não mostrou envolvimento de outros órgãos. A tomografia computadorizada de tórax mostrou evolução favorável com o uso de itraconazol (200 mg/dia). Diferentes achados tomográficos se destacam quando realizados antes e após o tratamento.
Conclusões: A paracoccidioidomicose (PCM) deve ser considerada, mesmo em uma mulher sem histórico consistente de exposição ambiental e em uma área geograficamente não endêmica.
- Data de Publicação: 05/06/2024
- Autores: Priscila de Abreu Franco, Cesar Augusto de Araújo Neto, Sonia Regina Leite da Silva, João Carlos Coelho Filho, Carlos Brites, Jorge Luiz Pereira-Silva