O biorrepositório do Centro de Pesquisas da Fundação José Silveira (FJS) foi aprovado por especialistas da Pesquisa Regional Prospectiva e Observacional em Tuberculose (Report). A FJS é uma das entidades realizadoras deste projeto mundial inédito, que coletará informações sobre a cura entre os pacientes e a ocorrência da tuberculose ativa entre contatos. A iniciativa tem a participação de apenas três estados brasileiros. Faz parte do projeto o Laboratório de Micobacteriologia da FJS, que teve o diagnóstico de tuberculose 100% aprovado pelo College of American Pathologists, instituição norte-americana reconhecida internacionalmente. “É uma satisfação constatar o alto padrão de qualidade do biorrepositório da Bahia, que centralizará as amostras dos centros nacionais ligados ao projeto Report”, afirmou Timothy Sterling, da Universidade Vanderbilt (EUA). “Estamos participando desse esforço global, investindo em pesquisas que vão colaborar para o desenvolvimento de vacinas e novas medicações para o tratamento da tuberculose”, afirmou a superintendente da FJS, Leila Brito. Para o presidente Fundação, o médico Geraldo Leite, “trata-se de uma iniciativa muito importante, que reafirma a tradição científica da instituição criada pelo professor José Silveira há quase oito décadas”. Também participaram da visita ao biorrepositório os investigadores principais do Projeto no Brasil, Afrânio Lineu Kritski, professor da UFRJ e presidente da Rede Brasileira de Tuberculose e Valéria Rolla, pesquisadora da Fiocruz (RJ). Os visitantes foram recepcionados pelos dirigentes da FJS e integrantes da equipe, incluindo Monica Moreira, gerente da Unidade Assistencial de Saúde (UAS), João Carlos Coelho Filho, coordenador técnico-científico da FJS, Dr Eduardo Martins Netto, e Fátima Cardoso, coordenadora do Centro de Pesquisas da Fundação.