Fundação José Silveira

FJS promove ações educativas e de sensibilização sobre o autismo

FJS promove ações educativas e de sensibilização sobre o autismo

O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano bem mais comum do que se imagina. Conforme dados divulgados recentemente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, calcula-se que uma em cada cinco crianças sofre de autismo. Apesar da estimativa, alguns fatores, como a falta de informação, fazem com que a doença ainda seja cercada de preconceito. A fim de sensibilizar a população para essa problemática, o Centro Pestalozzi de Reabilitação, unidade da Fundação José Silveira (FJS), realizou no dia 02 de abril, uma série de atividades. A programação, que ocorreu em virtude do Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02 de abril), incluiu uma caminhada nas adjacências do Centro e palestra sobre os sinais e sintomas do distúrbio, voltada para os professores das redes pública e privada. Para chamar a atenção da comunidade, a instituição que atualmente atende cerca de 45 autistas foi iluminada de azul, cor que representa o autismo.

Segundo o coordenador técnico do Pestalozzi, Rogério Gomes, “esse ano, o foco da iniciativa foi a educação. Nossa proposta é preparar as crianças que sofrem desse transtorno para ingressarem na rede regular de ensino. Por isso, convidamos os professores para participarem da palestra, a fim de que eles aprendam a identificar o autista e saibam lidar com esse aluno em sala de aula. Ainda de acordo com Rogério, “nos próximos meses, vamos ministrar um curso de capacitação para esses profissionais, onde eles irão receber orientações sobre como desenvolver atividades de inclusão, aplicar prova e, também, preparar a turma para receber a criança autista”.

Inserção na sociedade e assistência multidisciplinar

Durante o evento, além da inserção no ambiente escolar, muito se falou sobre a inclusão do autista na sociedade. Segundo a psiquiatra infantil do Pestalozzi, Dra. Mariana Kerner, “o nível de comprometimento do autismo pode variar desde quadros mais leves, quando a fala e a inteligência se desenvolvem sem perdas significativas, até níveis mais severos, quando o indivíduo se isola da sociedade. Mas, nenhum desses estágios impedem a vida em sociedade”. A médica ainda ressaltou a importância do trabalho multidisciplinar realizado no Centro, com atendimentos psiquiátrico, neurológico, pediátrico, fisioterápico, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e pedagogia. “Essa assistência é capaz de minimizar os impactos na qualidade de vida do autista”. Prova disso é o desenvolvimento do pequeno Enzo, 5 anos, paciente da instituição há um ano. “Hoje ele consegue formar frases, ir ao banheiro sozinho e se relaciona bem com as outras crianças”, declarou Aline Guedes, mãe de Enzo.

A FJS vem cumprindo seu compromisso com a implantação e ampliação dos serviços assistenciais de saúde. Para a gerente da Unidade Assistencial de Saúde (UAS), Monica Moreira, “o atendimento aos autistas foi um grande desafio. Apesar dos avanços, sabemos que ainda tem muito a ser realizado, mas foi um passo importante e, acima de tudo necessário, oportunizar o acesso dessas pessoas a serviços especializados”.

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